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Parentes e amigos se despedem da “Tia Dila” que faleceu aos 110 anos no município de Itanhém

“Tia Dila” símbolo da ternura e do amor

Familiares e amigos se despediram neste domingo (22) da aposentada Adelina Rodrigues Sobrinho, a “Tia Dila” como era carinhosamente conhecida e chamada pelos familiares e amigos. “Tia Dila” era matriarca de uma família tradicional do município de Itanhém, que engloba os “Rodrigues”, “Afonso” e “Sobrinho”.

Vítima de causas naturais na manhã deste sábado (21/08), a “Tia Dila” faleceu em casa na propriedade rural da família “Fazenda Peroba” na região Córrego do Mutum, ao sul do município de Itanhém. Ela havia completado em abril passado, exatos 110 anos de idade. A “Tia Dila” nasceu no dia 20 de abril de 1911, no município de Urandi, no semiárido do sudoeste da Bahia e chegou a Itanhém ainda adolescente. Ela ficou viúva em 22 de janeiro de 2011 de José Afonso de Almeida, que faleceu prestes a completar 105 anos.

A pouco tempo a sua cunhada e prima Ana Augusta dos Santos, a “Madinha Ana”, outra matriarca da família, faleceu em casa aos 108 anos, no dia 20 de fevereiro de 2019, em Itanhém. O seu outro cunhado e primo Jorge Afonso dos Santos, um dos grandes fazendeiros de Itanhém, morreu aos 94 anos, no dia 10 de abril de 2017.O corpo de “Tia Dila” foi sepultado na manhã deste domingo (22) no mesmo jazigo do esposo, no cemitério da família na Fazenda Boa Vista, no município de Itanhém.

Sua paixão pelos gatos (os animais mais fascinantes do mundo) fez com que ela vivesse bem até o ultimo dia da sua vida e ainda transferisse este mesmo amor pelos felinos as filhas, netos e bisnetos

“Tia Dila” foi mãe de 8 filhas, deixou 36 netos, 65 bisnetos e 23 tataranetos. Para o neto e produtor rural Kleber Rodrigues, a “Tia Dila” foi um anjo que habitou na terra durante 110 anos plantando amor e oferecendo carinho aos humanos e aos animais e, que viveu todo o tempo que teve direito, porque fez por merecer esta dádiva divina e agora se transformou numa belíssima estrela no céu.

Para a neta Juliana Rodrigues, a “Tia Dila” representou um oásis de paz enquanto viveu entre todos. “Fica a certeza de que ela vai encontrar familiares e grandes amigos. Ela semeou muito amor e paz, por isso, viveu cercada de muito carinho, especialmente na velhice. Ela faleceu no conforto dos braços dos familiares. Foi uma mulher de uma história incrível que constituiu uma família enorme numa época de tempos difíceis, mas teve o seu devido reconhecimento. Machuca o nosso coração a sua partida, mas nos conforta em saber que ela se imortaliza cercada de ternura e agora será mais uma estrelinha que vai brilhar no céu todas as noites para sempre”, encantou a neta Juliana.

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