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Os 20 anos da morte do jornalista José de Anchieta Ferreira Gonzaga

Há exatos 20 anos o extremo sul baiano chorava a perda de um dos seus jornalistas mais queridos e com os mais relevantes serviços prestados à região pelo Jornal A Tarde. O jornalista capixaba José Anchieta Ferreira Gonzaga nos deixava no dia 6 de abril de 1999, depois de 9 anos chefiando a sucursal do Jornal A Tarde de Salvador, com sede regional no extremo sul em Teixeira de Freitas. Na época José Anchieta era o vice-presidente da terceira gestão do seu colega Athylla Borborema na presidência regional do SINJORBA – Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia.

O jornalista José Anchieta era capixaba e residia na ilha de Guriri, balneário do município de São Mateus, no extremo norte do Espírito Santo, mas atuava profissionalmente no extremo sul baiano. Além de jornalista ele era licenciado em Letras e bacharel em Direito. Antes de integrar os quadros de jornalistas do A Tarde na Bahia, ele já havia sido repórter do Jornal do Brasil (RJ), Folha de São Paulo (SP) e Jornal Gazeta (Vitória).

No dia da sua morte o jornalista José Anchieta, com 40 anos na época, estava parado em um semáforo no contorno da BR-101, no trevo de acesso para o bairro de Laranjeiras, no município da Serra, região metropolitana de Vitória – ES. Quando ele avançou após o sinal verde lhe permitir a sequência da direção, um veículo de passeio em alta velocidade não respeitou o sinal fechado e bateu violentamente na lateral do seu Volkswagen modelo Gol. Era às 21h de segunda-feira do dia 5 de abril de 1999, quando o acidente ocorreu.

O jornalista José Anchieta seguia na companhia da sua mãe para o velório de uma parente da família no bairro de Laranjeiras, quando o acidente aconteceu. José Anchieta que era um homem de estatura alta, sofreu inúmeras fraturas graves e teve suas pernas mutiladas. Ele chegou a ser levado com vida para o Hospital Metropolitano, na Serra, local próximo da ocorrência, no entanto, na madrugada seguinte do dia 6 de abril de 1999, o jornalista não resistiu ao quadro hemorrágico, sofrendo uma súbita parada cardíaca e foi a óbito.

A mãe dele, dona Walquíria Borges Ferreira Gonzaga e o motorista do carro que provocou a tragédia, foram hospitalizados gravemente feridos. O corpo do jornalista José de Anchieta Ferreira Gonzaga foi sepultado às 17h daquela terça-feira do dia 6 de abril de 1999, no Cemitério Municipal da Aviação, na cidade de São Mateus, no extremo norte capixaba. Na ocasião ele deixou viúva, a médica fonoaudióloga Maria Cristina Régio Gonzaga, com 38 anos, e dois filhos: Davi Régio Gonzaga, 12 anos e José Lucas Régio Gonzaga, 7 anos.

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