2005

ISBN 978-85-464-0418-6


Publicado pela primeira vez em 2005 “O poeta que não conseguiu morrer” venceu o Prêmio Mérito Escritor Mário de Andrade de Literatura em São Paulo; Troféu Machado de Assis de Honra ao Mérito no Rio de Janeiro; levou seu autor a ser outorgado com a Comenda Mérito Histórico Giuseppe Garibaldi em Paris e o Grão Chancelar do Mérito Nacional Pacificador do pacto global da ONU em Nova Iorque, EUA.

O poeta que não conseguiu morrer

Este livro de Athylla Borborema publicado pela primeira vez em 2005 e relançado em 2016, aborda, em poemas livres, temas diversos da vida, que nos ajudam a libertar desta sociedade normativa e consumista, que tende a escravizar o ser humano e aponta a uma outra sociedade, onde aconteça uma verdadeira libertação. Na vida queiramos ser livres e autênticos, apostados num futuro de paz e de amor. Isso sucederá se quebrarmos os elos que nos prendem a esta sociedade mortal e passageira. Só pela elevação do espírito, a realizar pela cultura e religiosidade assumida, o ser humano adquirirá aquele patamar de liberdade, que o colocará na antecâmara da felicidade total.

Nesta delicada obra “O poeta que não conseguiu morrer”, o autor se faz intérprete dos pensamentos e sentimentos nobres que lhes foram inspirados. De onde emanarão eles? Certamente, do País da Transcendência. A quem pertencem? A todos os que, no corpo ou fora do corpo, sabem transcender! Leia suas páginas e permita-se impregnar.

A poesia é uma ferramenta que pode demonstrar muito sobre nossa personalidade. É uma forma de fazer os outros nos conhecerem melhor. Mas ao mesmo tempo, nem tudo o que escrevo representa a realidade de mim mesmo. Posso estar falando dos sentimentos de alguém como se fosse eu. Mas confesso que cada poema é verdadeiramente uma peça da minha engrenagem e o livro uma imagem, que me caracterizam, por si próprio.

Sabe-se do imenso valor que a poesia possui, mas são desconhecidas algumas das contribuições que o gênero reflete na formação do sujeito-leitor. Todavia, a vivência poética em sala de aula, bem como fora dela propicia, além do alargamento intelectual, a elevação da imaginação, bem como o desenvolvimento de princípios e características individuais capazes de medir e reafirmar os próprios sentimentos e ações do leitor.

Leitura é uma troca entre leitor e livro, ou seja, é um encontro entre leitor, autor e liberdade. É algo à parte, especial, dentro de casa, na escola e no mundo. A leitura é um processo de interação entre o leitor e o texto, ou seja, a leitura é a mediação, o meio para a compreensão. A leitura “é uma prática, uma atividade social, uma ação”. A leitura é um ato de conhecimento, pois ler significa perceber e compreender as relações existentes no mundo. A leitura é um ato individual, voluntário e interior, certos que, a leitura depende da capacidade de interação do leitor com o mundo que o cerca.

No “O poeta que não conseguiu morrer” o autor Athylla Borborema usa como base da sua poesia literária, os valores morais, a experiência de vida, as dúvidas e certezas, os medos e ânsias, sem cair na tentação do discurso repetitivo, tantas vezes prejudicial aos criadores. Em cada um dos poemas é nos dado observar os pensamentos que habitam e são, no essencial, a sua realidade. O poeta não morre, mesmo se quiser e tentar, ele não consegue morrer. Morre a matéria em carne e osso, mas, a sua alma intelectual e as suas obras primas vivem eternamente na imortalidade.

Tanto que o livro “O poeta que não conseguiu morrer” que o autor nos apresenta reúne poemas com multiplicidade de temas, para leitores de preferências diversas em qualquer idade ou para qualquer época da vida. E mesmo não se considerando um poeta, no mínimo, um escriba de versos, esta obra foi produzida para um estilo bem próprio por meio de um talento que veio da alma para criar e com a arte para lapidar, aparar, montar estes poemas na bagagem da obra que ora expressa seus versos, modéstia parte, belos e singelos como denunciam as poesias.

O homem pode não ser rico, mas se ele tiver na bagagem a leitura será mais que isso: será sábio. A sabedoria, sem dúvida, é grandiosa, é tudo na vida, não na morte. Na morte, todos os homens são igualmente leigos. No “O poeta que não conseguiu morrer” são poesias para todos os momentos, que provocam no leitor as mais variadas reações, desde simples descontração a profundas emoções e deleite espiritual. Por todas essas razões, é bem recomendado “O poeta que não conseguiu morrer”, na certeza que cada leitor será envolvido pelas poesias multifacetadas desta obra poética, identificando-se mais com essa ou aquela, dependendo do estilo e preferência de cada um.

Sabemos que por mais que queremos as coisas certas, todas no lugar, fáceis de tocar ou de compreender tudo estará em constante transformação. O homem às vezes adoece por tentar acreditar em um mundo estável. O movimento da arte é fundamental, pois graças às mutações das pessoas e as transformações do mundo conseguimos através da poesia como exemplo perceber que é justamente este movimento, esta inquietação e busca pelo novo que nos faz único, um ser transformador, capaz de transformar o enfadonho em harmonia.

A liberdade é a única expressão de que se é possível se manifestar como humano. Ser humano é propiciar sonhos, desejos, pensamentos e atitudes que apenas com a liberdade se é possível. Apenas com a liberdade podemos sair da cadeia de nossas cabeças e produzir para nós e para o mundo a realização do que temos em mente, criar e trazer ao planeta a mais honesta construção, a nossa vontade de mudança. Do que seria a humanidade, se não fosse o desejo de ter a liberdade como seu máximo significado.

Quando juntamos as peças lógicas de diferentes entendimentos formamos uma nova sabedoria que nos dá um panorama amplificado na tomada de decisões. É imprescindível refletir diariamente sobre os mais variados pensamentos próprios. E é justamente aí que uma nova função mental começa a se desenvolver: uma nova consciência, uma inteligência independente, diferente de nossa consciência e inconsciência habituais, que buscam freneticamente o saber, não só por saber, mas fundamentalmente, por prazer.

O livro “O poeta que não conseguiu morrer” é composto de poesias no remanso de composições que adicionam ingredientes e gêneros peculiares com anjos trilhando um caminho em brasas. Caminhos de histórias e lembranças que, rememoradas, enchem páginas do livro e dos corações.

Sentimentos que falam de vidas, de pessoas, de idas e vindas, de sonhos e fatos acontecidos. Caminhos que podemos percorrer em conjunto ou separadamente. Caminhos que nos fazem reviver todos os tempos, seja noite, seja dia. “O Poeta que não conseguiu morrer” é um painel onde o amor é o principal combustível para percorrermos cada passo deste caminhar.

Livro vencedor do Prêmio Mérito Escritor Mário de Andrade de Literatura, outorgado pela Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes e pela Academia Paulista de Letras em São Paulo; Troféu Machado de Assis de Honra ao Mérito pela União Brasileira de Escritores e Academia Brasileira de Letras no Rio de Janeiro. Levou seu autor a ser outorgado com a Comenda Mérito Histórico Giuseppe Garibaldi conferida pela Academia Francesa de Artes, Letras e Cultura de Paris e com o Grão Chancelar do Mérito Nacional Pacificador do pacto global da ONU – Organização das Nações Unidas em Manhattan, Nova Iorque, EUA.