2011

ISBN 978-85-464-0384-4


O livro “Meus Gatos, Meus Anjos” é uma fascinante arquitetura literária ganhadora da Medalha Monteiro Lobato pelo conjunto da obra, que levou o seu autor a receber o Título “Amigo do Príncipe” da Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente e o levou a ser homenageado em Paris e em Londres pela contemplação da sua biografa literária na edição do 7º Catálogo Artístico Mundial.

Meus Gatos, Meus Anjos

Publicado pela primeira vez em 2011 e com edição nova em 2016 celebrando o fascinante mundo dos gatos que é o topo do tema deste livro que o autor Athylla Borborema preparou baseado na sua experiência de uma vida inteirinha criando e convivendo com os gatos. O “Meus Gatos, Meus Anjos” é um livro literalmente do universo dos gatos e o objetivo do autor é te proporcionar um momento exclusivo para entender os gatos e te deixar tão apaixonado por gatos ao ponto de terminar de ler “Meus Gatos, Meus Anjos”, você sair correndo para adotar um. E você tem dúvida que fará isso?

O livro explica que no universo dos felinos é comum acreditar que eles são indiferentes aos carinhos, mas a verdade é que eles precisam de afeto e atenção. Diferente dos cachorros, os gatos demonstram afeto de uma forma mais delicada, como escolher o lugar para dormir perto da cama dos donos, por exemplo. O ronronado significa que eles estão felizes e esse é um dos segredos dos gatos: eles só ronronam quando estão felizes, bem à vontade com os donos e com a sensação de serem amados por eles. Atiram beijos com os olhos para os seus donos e respondem os beijos estralados dos donos também piscando os olhos.

O “Meus Gatos, Meus Anjos” é uma fascinante obra literária que mostra que os gatos têm uma conexão mágica com o mundo invisível. Assim como os cães são nossos guardiões no mundo físico e dão a vida para salvar nossa pele, os gatos são nossos protetores no mundo da energia espiritual e atuam para proteger nossas almas contra ataques espirituais baixos. Durante o tempo gasto acordado, o gato vai “limpar” a sua casa contra energias intrusas. Quando você dorme, ele filtra e transforma essa energia.

Nós, humanos, somos mais quentes do que uma almofada, por exemplo. E só um aquecedor é páreo para nós. E como emitimos a maior parte do calor pela cabeça e pernas, estas são as áreas sobre as quais os gatos mais gostam de deitar. Geralmente, a nossa temperatura corporal é mais alta nas áreas do corpo onde sentimos dor, devido aos processos inflamatórios. Os gatos percebem esta variação e se deitam exatamente sobre tais regiões. Daí ocorre à ’felinoterapia’, ou cura por meio dos gatos.

Tenha até quem diga que os gatos são “paranormais”. Se um gato deita em cima de você repetidas vezes, num mesmo local do seu corpo, pode fazer um exame, que ali tá faltando energia, pode está doente ou no mínimo ele quer te proteger.  Mas Athylla Borborema enaltece: “Tudo é fascinante no mundo dos gatos, esses amados felinos encantadores de gente, como eu e você que adora e acha tudo o que eles fazem uma gracinha. Tenho quase certeza que um gato andaria nas nuvens sem cair”.

A obra revela que cada gato tem seu comportamento diferente e gênio também. Os gatos se identificam mais com as mulheres, por causa da suavidade, da voz aguda, os movimentos serenos e os cabelos. Os gatos são fascinados em cabelos e geralmente as mulheres tem bem mais cabelos do que os homens, os compridos então, os gatos amam.

As gatas são mais ainda parecidas com as mulheres, até no sexo. Diferente dos outros animais que acasalam com o macho mais forte ou mais esperto do grupo mesmo não tendo sido o seu escolhido, a gata não. A gata só acasala com o gato que ela escolher. Para transar com o gato, ela tem que detectar a química e afinidade, ao contrário o seu cio pode demorar até 10 dias, até encontrar o gato ideal ou até mesmo sair do cio e aguardar o próximo ciclo.

O gato é extremamente fiel, até no sexo. Quando ele é atropelado ou envenenado, ele se rasteja para tentar morrer perto do dono, ele não vai morrer fora, ele quer ficar perto da mãe. Ele vê a dona como mãe, e o dono como pai. Já o cachorro vê o dono como dono, como proprietário. Por isso que o gato, às vezes vira a cara para você, te ignora; porque você também faz isso. Eles são iguais os humanos. Notadamente todas as pessoas que não gostam de animais são os verdadeiros racistas. Afinal, gato é uma raça de animal, cachorro é uma raça de animal.

Outra coisa curiosa é quando os gatos mordiscam a mão da gente quando acariciados. Eles costumam fazer isso para mostrar os seus limites. Mesmo que gatos adorem toda nossa atenção e afeto, eles querem que isso seja feito do jeito deles. O gato possui parâmetros bem definidos, ainda que variáveis, quando à frequência e à duração de uma sessão de carícias. Algumas vezes só uns afagos já satisfazem, outras, um tempo prolongado de demonstração de carinho.

Para isso o gato facilita nossa vida, mordiscando a mão para indicar quando já recebeu o suficiente ou o oposto, indicando que você não deve parar ainda. Quando ele modista nossa mão balançando o rabo, é porque está na hora de encerrar a brincadeira e ele pode lhe morder forte caso você não o atenda. Mas quando ele mordisca com o rabo acomodado, é sinal que a brincadeira pode continuar.

Os gatos são muito parecidos com os bebês, tem que ficar o tempo todo de olho no comportamento deles. Qualquer comportamento inadequado é bom apalpá-los e detectar algo que lhe incomoda. O gato é realmente como um bebê, precisa de algumas adaptações no lar, para ter uma vida melhor. Ter um gato em casa é bom, mas algumas mudanças podem melhorar ainda mais essa convivência. Se decidir ter um gato em casa, observe que o pet precisa de um espaço dentro da casa, são animais que precisam de conforto e espaço próprio. Não quer dizer que ele deva ter um cômodo para si, mas um cantinho em especial.

O “Meus Gatos, Meus Anjos” recomenda que o seu gato precisa de uma fonte, que mantém a água corrente, pois gatos não gostam de água parada. E é por isso que os gatos adoram beber água na torneira da pia. Uma cama para o gato, comedouro e caixa de areia estão entre os itens essenciais para quem quer um gato dentro de casa. Conviver com um gato em casa também significa mudanças de segurança, como, por exemplo, passar os fios elétricos sob o tapete ou atrás dos móveis. O objetivo é não deixar fios por onde passe corrente elétrica a disposição do gato, pois ele vai querer brincar e pode tomar choque ou derrubar o eletrodoméstico.

O uso de alguns produtos de limpeza pode ser tóxico para o gato. Não é indicado lavar as vasilhas do gato com desinfetantes feitos à base de pinho, ou que contenham fenol em geral, pois são altamente tóxicos ao bichano. Se morar em apartamento, é de extrema importância que as sacadas e janelas tenham proteção. É bom o gato ficar na luz do sol, mas não na janela, pois ao passar o primeiro passarinho, o instinto felino será pular para caçá-lo.

“Para mim, o gato é uma obra de arte. Sou louco por gatos, eles são puros e fascinantes. Um gato tem honestidade emocional absoluta: os seres humanos, por uma razão ou outra, pode esconder os seus sentimentos, mas o gato não. De todas as criaturas de Deus, somente uma não pode ser castigada. Essa criatura é o gato, criatura sagrada. Se fosse possível cruzar o homem com o gato, o fruto melhoraria o homem, mas pioraria o gato”, diz o autor.

“O gato é um ser essencialmente livre e essa liberdade desafia o homem. Já convivi com muitos pensadores e muitos gatos, mas a sabedoria dos gatos é infinitamente superior. Os gatos são poemas ambulantes e o menor de todos eles é uma obra de arte. A veneração dos egípcios pelos gatos não era nem tola nem infantil, por meio do gato, o Egito definiu e refinou sua complexa estética”.

A obra ressalta que o gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel aos seus donos, suas manifestações são íntimas e profundas, exige entrega e atenção. O gato nos ensina com suas qualidades de asseio, discrição, carinho, paciência, dignidade e coragem. Será se algum de nós nos tornaria um gato? Não existem gatos comuns. Eles são fascinantes. Há poucas coisas na vida mais emocionantes do que ser recebido por um gato? Se você é digno de seu afeto, um gato será seu amigo, mas nunca seu escravo.

O maravilhoso e motivado cão é prosa, um gato é um poema. Basta um miau para massagear o coração. Você pode possuir um gato, mas não pode governar um, porque um cão é um cão, um pássaro é um pássaro e um gato é uma pessoa. Nos tempos antigos os gatos eram adorados como deuses, e eles não se esqueceram disso. E Deus fez o gato, objetivando dar ao homem o prazer de acariciar um tigre. E quem pode acreditar que não há uma alma atrás daqueles olhos luminosos?

Para o autor Athylla Borborema, o maior presente que um ser humano pode receber é o amor de um gato e o tempo gasto com os gatos nunca é desperdiçado. O gato possui beleza sem vaidade, força sem insolência, coragem sem ferocidade, todas as virtudes do homem sem seus vícios. O gato tem a virtude do silêncio e geralmente quem odeia gatos reflete um espírito feio, estúpido, grosseiro e intolerante. Os gatos raramente interferem nos direitos das outras pessoas e sua inteligência é capaz de mover as estruturas com sua capacidade de dirigir as coisas sem sair do lugar, tanto que pode resolver um pouco de tudo se ronronar.

Gatos amam mais as pessoas do que elas permitiriam. Mas eles têm sabedoria suficiente para manter isso em segredo. Nós autores gostamos de gatos porque eles são calmos, amáveis, seres sábios. E os gatos gostam de nós autores pelas mesmas razões. Os gatos cuidam de nós. Sabem instintivamente que horas devemos estar no trabalho e nos acordam 20 minutos antes de tocar o despertador. Gatos são criaturas gloriosas – que não podem de modo algum ser subestimados. Seus olhos são profundezas inexpugnáveis dos mistérios felinos.

Se você não tem um gato, e um gatinho de rua aparece em sua vida, é porque você está precisando de um gato em uma ocasião particular. O gatinho está se propondo a ajudar você. Se você não pode acolher o gatinho, é importante que você encontre um lar para ele. Fique atento à forma como os gatos reagem a visitas na sua casa. Muitas vezes o gatinho aparece, cumpre sua função e se vai. Muitas vezes eles estão tentando protegê-lo de um campo negativo ou até te livrou da morte e partiu em seu lugar.

Para o autor, o gato é a criatura terrestre de maior capacidade de conexão entre os dois mundos, o mundo humano e o mundo espiritual. “Siga-me nesta obra e vamos aprender juntos a conviver com os gatos e absorver unidos o amor que eles têm a nos oferecer. Venha comigo desvendar o mundo dos felinos. Você nunca mais será mais a mesma pessoa, o seu crescimento como humano será surpreendente ao conhecer o gato ou a gata que eu tenho para lhe apresentar em “Meus Gatos, Meus Anjos”, pode acreditar!”.

O livro “Meus Gatos, Meus Anjos” venceu a Medalha Monteiro Lobato pelo conjunto da obra em 2016 concedida pela Associação Internacional de Escritores e Artistas e pelo Instituto Educacional Monteiro Lobato de São Paulo. Levou o seu autor a receber o Título “Amigo do Príncipe” da Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente no Rio de Janeiro e ainda foi homenageado em Paris (França) e em Londres (Inglaterra) pela contemplação da sua biografa literária na edição do 7º Catálogo Artístico Mundial.