2010

ISBN 978-85-464-0149-9


O livro “Arroto” lançado em 2010 é fruto de um trabalho jurídico que relata e analisa estatisticamente os crimes de morte que ocorrem por causa do egoísmo intolerante, à ignorância a flor da pele, insensibilidade educacional, valentia por concepção, pela indiferença em que sempre tratou a educação e o conceito moral, com o tema: “O Papel da Educação na Prevenção do Crime Fútil”. Livro vencedor do Prêmio Visão Mundial de Jornalismo Científico; Menção Honrosa Nacional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; levou o seu autor receber a Placa de Amigo da Polícia Militar da Bahia e de Mestre Padrão do Curso de Formação de Soldados da Polícia Militar da Bahia.

Arroto

O “Arroto” foi publicado pela primeira em 2010 e republicado em 2015, é fruto de um estudo que representa uma amostra da pesquisa envolvendo um trabalho de campo que se iniciou em março de 2009 e se concluiu em agosto de 2010, acerca da historiografia regional criminal em que o autor Athylla Borborema discute o Papel da Educação na Prevenção do Crime Fútil na tese monográfica do curso de pós-graduação latu sensu em Docência do Ensino Superior da FASB – Faculdade do Sul da Bahia.

O autor serve-se da expressão “criaturas vivas” para escrever sobre formação educacional e sua importância na vida humana como prevenção e sugerir a escola como parceira no combate à violência e estabelecer a docência sem preconceito. Utiliza os mesmos termos que se refere para exortar o significado da vida, do compromisso com a vida, com os humanos e com a humanidade, para iniciar a reflexão sobre formação, formação continuada, gestão do conhecimento e a educação como prevenção do crime.

Serve-se desta expressão no sentido em a que utiliza à sua época para, também, pensar a formação como fonte de vida, da inesgotável fonte de vida que instrumentaliza e permite as condições de viver ou reivindicar viver plenamente. O autor leciona em o “Arroto” a formação como fonte de vida. A formação pode ser fonte de vida ou fonte de morte: aprende-se a amar ou aprende-se a odiar, aprende-se a produzir, a construir a participar, a defender direitos, a cumprir deveres ou aprende-se a somente usufruir, destruir, manipular, roubar, matar, “vegetar”. Aprende-se a amar e aprende-se a odiar. Todavia, uma revolução sem armas pode ser feita numa residência ou numa sala de aula, afinal, educação é ação e solução.

Daí a importância da clareza sobre a formação educacional, em todos os tempos históricos em que se dá, à luz de que concepção se dá e a forma pela qual se dá. Daí, também, a importância de uma formação cuja concepção forneça os elementos que permitam superar os limites da consciência ingênua, limitadora e servil, uma formação que possa permitir e sacudir a clareza do mundo comum e da realidade de todos. Afinal, quem é o homem? O que é a sociedade humano-social? Em resposta, o homem pode se tornar, isso é, se o homem pode controlar seu próprio destino, se ele pode ‘se fazer’, se ele pode criar a sua própria vida.

Diante do tema que se discute em o “Arroto” sobre o papel da educação na prevenção da violência com suas futilidades, o autor Athylla Borborema traz o ser humano como um processo, mais precisamente, o processo de seus atos. Significa concretamente o processo de seus atos conscientes ou ingênuos que lhe permitirão em vir a ser dependente desse processo de autoconstrução a partir de condições dadas. E, nós queremos saber isto ‘hoje’, nas condições de hoje, da vida ‘de hoje’, e não de uma vida qualquer, e de um homem qualquer. Além dos crimes de mortes cometidos por motivos banais no auge da futilidade e da estupidez do homem e, as referências das autoridades criminais de longa vivência com as ocorrências de crimes fúteis. Embora não se pode confundir motivo fútil com motivo injusto ou torpe.

Arma-se, ainda, assim o eixo analítico-reflexivo do presente texto de o “Arroto”, que expõe sínteses da pesquisa feita com diversos internos do presídio do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas, na Bahia, que se alfabetizaram na prisão e assumem as culpas de terem cometidos os crimes pelos quais foram sentenciados puramente pela falta de conhecimento educacional em vossas vidas e muitos se declaram ressocializados e educados suficientemente para voltarem a viver em sociedade pela formação inicial que tiveram e que ainda estão tendo com os programas educacionais da unidade, numa prova concreta que a violência começa quando o diálogo fracassa.

O livro “Arroto” venceu o Prêmio Visão Mundial de Jornalismo Científico, em São Paulo; ganhou a Menção Honrosa Nacional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, em Brasília; levou o seu autor receber a Placa de Amigo da Polícia Militar da Bahia, em Teixeira de Freitas e o Certificado de Mestre Padrão do Curso de Formação de Soldados da Polícia Militar da Bahia, em Itamaraju.