Grota de Angicos em Poço Redondo (SE) é palco da maior tragédia do bando de Lampião
O DOCUMENTÁRIO “Angicos – cenário da maior tragédia do bando de Lampião”, conta com a dinâmica narrativa da historiadora Carla Silva que guia o trajeto por uma trilha aberta na caatinga até ao ponto principal onde se deu a morte da raposa das caatingas e maior líder da história do cangaceiríssimo, que é a Grota de Angicos. É de se fascinar com a sua narrativa histórica sobre o cangaço na era Lampiônica e sobre o cenário da maior derrota do bando de Lampião.
A Grota de Angicos, no município de Poço Redondo, no sertão do Estado de Sergipe, é um lugar que parece uma arena teatral a céu aberto e as cruzes fincadas nas pedras mantêm viva a memória do trágico acontecimento, no dia 28 de julho de 1938, quando policias do município alagoano de Piranhas mataram e degolaram Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, sua mulher Maria Gomes de Oliveira, a Maria Bonita, e outros nove cangaceiros.
Embora seu bando tenha agido por pelo menos mais dois anos, a partir desse dia a Grota de Angicos passou à história como marco final do cangaço. O local do massacre e a trilha aberta pela ‘volante’ – nome dado aos grupos policiais da época – compõem hoje o Monumento Natural Grota de Angico (MNGT) que recebe anualmente milhares de visitantes.