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Escritor Athylla Borborema relata experiência na 17ª Bienal Internacional do Livro do Rio de janeiro

Quase 780 mil pessoas e 3,8 milhões de livros vendidos foram os resultados dos 11 dias da 17ª edição da Bienal Internacional do Livro no Rio de Janeiro 2015, que acabou neste domingo (13/09/2015) e promoveu com os públicos de todas as idades o contato com as mais diversas atrações do mundo literário como encontros com escritores, atividades culturais e rodas de leitura e de conversa.

A 17ª edição da Bienal do Livro do Rio aconteceu no Riocentro, Zona Oeste, bateu recorde de público e vendagem de livros em relação a edição 2013. Foram 3,8 milhões de títulos vendidos e público de 676 mil visitantes. No último evento foram 3,5 milhões de livros e 660 mil visitantes. A arrecadação foi de R$ 83 milhões, superando em R$ 12 milhões a arrecadação da última Bienal do Livro. Segundo dados dos organizadores, foram 8% a mais de livros vendidos.

O evento este ano homenageou o país da Argentina e o escritor brasileiro Maurício de Sousa, que completa 80 anos no próximo dia 27 de outubro de 2015. O encontro literário reuniu mais de 200 autores brasileiros, estrangeiros, experientes e estreantes de diversos estilos. Um destes estreantes esteve o jornalista Athylla Borborema que representou o extremo sul da Bahia entre os 10 escritores do Estado selecionados em 2015 para expor suas obras literárias na Bienal.

Cinco livros de Athylla Borborema foram escolhidos pela Editora PerSe de São Paulo para que fossem expostos no evento. “Folia das Palavras”, “Comunicação na Bandeja”, “Infância Violentada”, “Do Assessor de Imprensa Ao Assessorado” e “A menina do céu cor de rosa”.

Segundo Antônio Hércules Junior, sócio e diretor-geral da Editora PerSe, os livros de Athylla Borborema como já se esperava surpreendeu a curiosidade do público e começaram a ser comercializados desde o primeiro dia da Bienal, especialmente o clássico “A menina do céu cor de rosa” por ser uma obra estimulante que já o atrai pela capa e traz uma narração erótica, mas real, comovente, instigante, extremamente excitante e de fácil compreensão.

”E como o objetivo desta edição foi conseguir alcançar o público jovem, então, o livro “A menina do céu cor de rosa” atendeu bem este público, porque trata-se de uma obra de leitura envolvente que conscientiza como se acautelar contra as drogas e promove relatos de bom entendimento preventivo em desfavor dos entorpecentes e do crime e, também relatos de aventuras”, destaca Antônio Hércules.

Conforme Athylla Borborema, muito mais que apresentar seus novos lançamentos, foi querer motivar o conhecimento, a cultura e a experiência com os seus leitores, transformando o seu pioneirismo no mercado jornalístico da Bahia em uma comunicação mais direta e interativa com o público do Brasil por meio dos seus livros. Para ele, é inegável a importância de reunir trabalhos e profissionais para o debate da arquitetura do Brasil e do mundo por meio da literatura. E acrescenta que por meio da leitura, o ser humano desenvolve a criatividade, a imaginação e adquire cultura, conhecimentos e valores.

“Meu amor pelos livros veio ainda criança. Comecei lendo os gibis de Mauricio de Sousa, as revistas de faroestes e cawboys de quadrinhos da coleção Tex da dupla italiana Giovanni Luigi Bonelli e Aurélio Gallepini e depois fui avançando para os romances policiais e me casei com a literatura e hoje degusto salada de livros. Escrevi e publiquei meu primeiro livro aos 22 anos. Agora aos 44, tenho a oportunidade de participar da minha primeira Bienal Internacional e conviver todos os dias com milhares de pessoas que possuem o mesmo laço de amor com os livros assim como eu, é simplesmente show de bola”, celebrou.

E acrescentou: “Gostoso é ficar perto do calor humano de uma multidão durante 11 dias desfrutando do mesmo gosto. Achei extraordinário andar pelos corredores e ver tanta gente interessada por livros. E mais fantástico foi conviver com pessoas que compraram meus livros e muitos leram durante a própria Bienal e retornavam para comentar comigo os resultados e as satisfações que obtiveram com as obras”, festejou Athylla Borborema.

A 17ª edição da Bienal Internacional do Livro no Rio de Janeiro teve um recorde de venda de livros, com um faturamento estimado em 18% acima da edição anterior. “São números lindos, mas, ainda assim, frios perto do calor afetuoso que testemunhei aqui nos últimos 11 dias”, disse Marcos da Veiga Pereira, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel). O leitor foi um dos destaques levando para casa, em média, 6,6 livros, um aumento de 4%. A próxima edição será realizada entre 31 de agosto e 10 de setembro de 2017.

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