Conheça o berçário das baleias-jubarte e os encantos da Praia de Imbassuaba em Cumuruxatiba
A 6 quilômetros do centro do balneário de Cumuruxatiba, no litoral norte do município de Prado, na costa das baleias, na região extremo sul da Bahia, fica situada a Praia de Imbassuaba, um local deserto, cheio de sombra e de ondas fracas, propícia para banho em todas as marés.
No início da praia encontra-se a foz do rio Imbassuaba, limpo e ótimo para banho. Uma linda praia com vista maravilhosa do alto das falésias sem qualquer estrutura de apoio para o turista. O rio limpíssimo que desemboca no mar proporciona momentos de relaxamento total.
A praia é calma e cercada pelo verde. Possui um visual incrível, mas é preciso levar água e lanche, pois ela não possui infraestrutura, o que a torna ainda mais especial. A Praia de Imbassuaba é munida de árvores amendoeiras na costa e um grande pomar de coqueiros.
A localidade é para quem gosta de tranquilidade, praias desertas, selvagens, cheias de vida. Mas tudo vale a pena em Imbassuaba, pois a praia é desabitada e possui nas proximidades apenas um casarão pertencente a sede da fazenda por onde você terá acesso, uma verdadeira pérola em meio a natureza.
O local é o “berçário” das baleias jubartes, onde elas se concentram durante a temporada de reprodução no período compreendido entre o mês de julho e o mês de novembro. A costa da praia de Imbassuaba é um local preferido das baleias-jubarte, em razão das proximidades do arquipélago de Abrolhos.
De julho a novembro, as águas calmas e quentes do litoral do extremo sul da Bahia são cenário das acrobacias e cantos das baleias jubartes. Todo ano, as nobres visitantes viajam por cerca 2 meses, da Antártida até o Brasil, para acasalar, reproduzir, e dar um show para quem tem o privilégio de enxergá-las.
De acordo com Enrico Marcovaldi, co-fundador e coordenador do Projeto Baleia Jubarte, que há 32 anos monitora as baleias que vêm ao litoral baiano para o período reprodutivo, elas são verdadeiras cantoras de ópera e dançarinas acrobáticas.
Notadamente, os machos cantam para seduzir e copular, mas também é uma forma de comunicação entre as jubartes. A estimativa é que à população da espécie que visitará o Brasil, em 2020, passe dos 20 mil exemplares.