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Athylla Borborema vence o “Gonçalves Dias de Literatura” pelo livro “A menina do Céu Cor-de-Rosa”

O escritor e jornalista Athylla Borborema ao passar pela crítica venceu o “Troféu Gonçalves Dias de Literatura” em tributo ao seu livro “A menina do céu cor-de-rosa”. A premiação foi entregue durante a festa anual de honrarias da Academia de Letras e Artes de Cabo Frio, na Região dos Lagos, no Estado do Rio de Janeiro, neste sábado, dia 14 de maio de 2016.

Oportunidade que o autor lançou a 2ª edição do livro “A menina do Céu Cor-de-Rosa”. O livro já havia levado Athylla Borborema a vencer este ano, três outros importantes prêmios: O Troféu  da  Inconfidência Mineira “Melhor Jornalista Literário do Ano”, pela Prefeitura Municipal de Ouro Preto-MG. A Medalha Patativa do Assaré de Literatura, pela Academia Cearense de Letras, e Academia de Letras de Fortaleza. E a Medalha Rachel de Queiroz de Literatura, pela Prefeitura Municipal de Fortaleza e Academia de Letras e Artes de Fortaleza.

Já o Troféu Antonio Gonçalves Dias de Literatura oferecido a Athylla Borborema foi uma concessão do Ministério da Cultura do Brasil, da Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes do Rio de Janeiro e do Memorial Gonçalves Dias de São Luís do Maranhão. O Gonçalves de Dias de Literatura lhe foi concedido em atribuição ao seu livro “A menina do céu cor-de-rosa”. O livro reúne ficção e realidade na história de uma adolescente estuprada pelo pai, prostituída, aventurada e drogada.

Quem foi Gonçalves Dias?

Antônio Gonçalves Dias foi um poeta, advogado, jornalista, etnógrafo e teatrólogo brasileiro. Foi um grande expoente do romantismo brasileiro e da tradição literária conhecida como “indianismo”, ficou famoso por ter escrito o poema “Canção do Exílio” – um dos poemas mais conhecidos da literatura brasileira —, o curto poema épico I-Juca-Pirama e de muitos outros poemas nacionalistas e patrióticos que viria a dar-lhe o título de poeta nacional do Brasil. Foi um ávido pesquisador das línguas indígenas brasileiras e do folclore.

Gonçalves Dias foi um advogado por formação, no entanto, foi mais conhecido como poeta e etnógrafo, sendo relevante também para o teatro brasileiro, tendo escrito quatro peças. Teve também atuação importante como jornalista. No jornalismo encontra-se colaboração da sua autoria na revista Contemporânea de Portugal e Brasil (1859-1865). Era filho de uma união não oficializada entre um comerciante português com uma mestiça, e estudou inicialmente por um ano com o professor José Joaquim de Abreu, quando começou a trabalhar como caixeiro e a tratar da escrituração da loja de seu pai, que faleceu em 1837.

O poeta Antônio Gonçalves Dias nasceu em 10 de agosto de 1823, no sítio Boa Vista, em terras de Jatobá (a 14 léguas da cidade de Caxias), na região extremo sul do Estado do Maranhão. Gonçalves Dias morreu no dia 3 de novembro de 1864, aos 41 anos de idade, em um naufrágio marítimo abordo do navio “Ville Bologna”, próximo à região do baixo de Atins, na baía de Cumã, no município de Guimarães, no litoral norte do Estado do Maranhão. Gonçalves Dias publicou 22 livros e é o patrono da cadeira nº 15 da Academia Brasileira de Letras.

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