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Athylla Borborema é habilitado como Mestre em jornalismo pela PUC MG

O jornalista Athylla Borborema, foi aprovado nesta terça-feira (17/12/2013), na Escola de Comunicação Social da PUC – Pontifica Universidade Católica de Minas Gerais, em Belo Horizonte, com o título de mestre em jornalismo cientifico com a tese, intitulada: “A missão da assessoria de imprensa e seus aspectos técnicos legais como instrumento de decisão na solução do nível gerencial das empresas e órgãos públicos sob o conceito do jornalismo científico na comunicação social”, numa celebrada defesa pública que contou com a presença de renomados jornalistas brasileiros de notório saber jornalístico, pelos quais também foi sabatinado.
 
Durante dois dias, 17 acadêmicos promoveram as sustentações pelas suas dissertações, sendo que 16 foram aprovados e dos três que receberam notas máximas, um foi o jornalista Athylla Borborema, que durante três anos defendeu o papel do jornalismo no processo democrático e a ética da assessoria de imprensa e do discurso como essência da democracia deliberativa. Para o coordenador, professor pós-doutor Júlio Pinto, a sustentação oral do jornalista manteve a exata linha da pesquisa cientifica e debateu com a certeza de quem foi buscar na essência das referências e da sua experiência profissional para que mostrasse um modelo de pesquisa inédito sobre o papel do jornalismo público e deliberação política. 

De acordo com o orientador, professor pós-doutor João Brandão da Silva Neto, a tese de Athylla Borborema foi à argüição já impressionada pelos argumentos escritos que lera em favor da afirmação dos regulamentos autônomos do jornalismo cientifico. Especialmente, agradado com a sistematização de seu estudo sobre a importância de uma assessoria de imprensa nas administrações sob o conceito do jornalismo cientifico na comunicação social. 

“Embora discordando da tese que sustenta a presença dos regulamentos autônomos na constituição então vigente, fui examiná-lo em razão do vigor dos argumentos que apresentou. Essa convicção mais se acentuou com a defesa que fez da sua tese. Clara, límpida, segura, didática: foi à impressão que recolhi de sua sustentação oral ao fechar o seu trabalho totalmente conciliado com o que produziu. Tal fato me permitiu que, desde então, reconhecesse em Athylla Borborema o jornalista de argumentos sólidos e lógicos e o sustentador que, convencido de seus fundamentos, debateu com a certeza de quem sabe”, disse o presidente da banca, professor doutor José Márcio Barros. 

Além da sua exposição argumentativa e passar por uma sabatina pela banca examinadora da universidade e também pela banca de honra formada pelos jornalistas doutores José Hamilton Ribeiro, Elvira Lobato e Caco Barcellos (excepcional). Os examinadores concluíram que sua argumentação conciliou totalmente com a tese defendida (protocolada desde 5 de dezembro) e lhe anunciaram nota-10 “com louvor” para o seu trabalho e ainda com recomendação para publicação e sob apreciação de cinco editoras presentes. Na conclusão dos trabalhos, o jornalista Athylla Borborema foi levado as suas saudações. Ele finalizou a sua tarefa acadêmica sob forte emoção ao lembrar da sua infância humilde em Itamaraju e em um país ainda marcado por muitas diferenças e da sua luta constante de vencer na vida como negro e filho único de pais pobres. 

Athylla Borborema é oriundo de uma família de pequenos produtores rurais e pescadores do balneário de Cumuruxatiba, no litoral norte do município de Prado, se mudou para a vizinha Itamaraju aos 6 anos de idade, cidade que tem uma paixão incondicional e reside até os dias atuais. O pai era lavrador e a mãe é dona de casa. Aos 8 anos de idade, ele já ajudava o pai na colheita de frutos nas lavouras de cacau. Roçou capoeira e capinou roçado quando menino. Pegou frete na feira livre e na adolescência trabalhou por três anos numa loja de sapatos na Praça do Mercado. 

Aos 18 anos, concluiu o ensino médio e ingressou no curso de jornalismo e quatro anos depois estava de volta a Itamaraju, onde começou a escrever a sua história como repórter policial da Rádio Extremo Sul AM e editor de um jornalzinho “Brosar Sul” que ele próprio produzia e distribua de casa em casa, de loja em loja pelas ruas da cidade. Ocasião que começou a assumir a autoria de técnicas jornalísticas reconhecidas e aceitas com a segurança, capaz de executar um bom trabalho no jornalismo policial por ter adotado o perigo como seu companheiro permanente. 

Borborema nunca teve uma vida de facilidades. E isso talvez tenha sido a sua grande escola. Aprendeu a contar histórias complexas por meio de um discurso simples e de fácil entendimento tanto nas massas populares como na patente intelecto. Athylla Borborema deu um dos melhores exemplos de dedicação à vida pública de que a Bahia se pode orgulhar no jornalismo. Com uma trajetória pessoal admirável, de menino pobre nascido na zona rural do litoral norte do município de Prado a um jornalista de celebrada confiabilidade na comunicação social do Brasil e um dos mais valorizados e premiados de sua geração. 

Além de jornalista (UFBA), radialista (UESC) e publicitário (UnB), Athylla Borborema é também perito judicial do Estado da Bahia e possui outras quatro especializações em nível de pós-graduação, em Comunicação Cientifica (UnB), Ciências Forenses (UFPel), Docência do Ensino Superior e, Direito Penal e Processual Penal (FASB).

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