Athylla Borborema define momentos marcantes dos seus livros na 24ª Bienal de São Paulo

4ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que este ano trouxe o tema: “Histórias em Todos os Sentidos”, aconteceu no Pavilhão de Exposições do Anhembi e terminou neste domingo (04/09/2016). Durante 10 dias o evento foi palco para o encontro das principais editoras, livrarias e distribuidoras do país e do mundo, onde 482 marcas apresentaram seus mais importantes lançamentos e 4,5 milhões de títulos foram comercializados e 385 autores estiveram presentes como convidados da programação da Bienal. Este ano o evento recebeu 684 mil visitantes em um espaço total de 60 mil m² que teve 40 restaurantes e lanchonetes.
A Bienal Internacional do Livro de São Paulo é considerada a feira de livros de maior público na América Latina. Segundo Luiz Antônio Torelli, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), que organiza o evento, este ano existiram várias Bienais dentro da 24ª Bienal do Livro para que cada visitante descobrisse a sua. Houve uma grande oferta de livros e uma programação cultural abrangente, mesclando literatura, gastronomia, debates, tardes de autógrafos, oficinas, debates, palestras, mesas de bate papo, apresentações literárias, negócios, brincadeiras e muita diversão.
Convidados Especiais
A Bienal contou com grandes nomes da literatura entre autores internacionais e nacionais. A irlandesa Lucinda Riley foi uma das convidadas desta edição. Traduzida para 22 línguas em 36 países, a irlandesa é famosa por seus romances históricos e pela série “As sete irmãs” que teve seu terceiro volume lançado na Bienal. Responsável pelos sucessos “Melancia” e “Sushi”, a também irlandesa Marian Keyes foi outro destaque da programação. Ela já vendeu mais de 22 milhões de livros no mundo todo e foi traduzida para 32 idiomas. Além das escritoras do segmento jovem Ava Dellaira, Jennifer Niven, Amy Ewing e Tarryn Fisher que também passaram pela Arena Cultural, o principal espaço de encontro com os autores na 24ª Bienal.
Autores best-sellers brasileiros e estrangeiros participam de sessões de bate-papo e de palestras, como: Leandro Karnal, Mauricio de Sousa, Carlan Audrey, Mario Sérgio Cortella, Luiz Felipe Pondé, J. Sterling, Iberê Thenório, Mariana Fulfaro, Mac Barnett, Francisco Cuoco, Thalita Rebouças, Miriam Leitão, Alan Pakes, Rafa Prado, Vinícius Possebon, Bruno Pinheiro, Edney Silvestre, Jober Chaves, Rafael Seabra, Mandy Candy, Chris Melo, Bruno Gouveia, Padre Alessandro Correa de Campos, Ary Toledo, Thaíde, Santos, Mário Avelino, Caco Barcelos, Duda MH, Felipe Calixto, Eduardo Spohr, Marize Gasparini, Hilton Ribeiro Nascimento, Karina Dias, Ériko Metzner.
A Bahia
O escritor e jornalista baiano Athylla Borborema, autor da Editora PerSe/SP, um dos 8 escritores da Bahia convidados da programação cultural da 24ª Bienal, lançou a 7ª edição do seu livro mais lindo “A Menina do Céu Cor-de-Rosa” que para nova edição recebeu uma comemorada adaptação, saindo de 144 para 220 páginas e ainda ganhou uma capa nova. Athylla Borborema lançou na Bienal uma outra obra inédita que é “O Capoeirista das Palavras” um livro de literatura de cordel em homenagem a cultura da capoeira no nordeste do Brasil.
No livro “A Menina do Céu Cor-de-Rosa” o autor narra à história da adolescente MSC que vive um drama após ter sido estuprada pelo pai e é forçada a encarar o mundo da prostituição, apostar na sorte, experimentar fetiches e acaba caindo em um túnel escuro regado a drogas e assume o risco de perder para sempre aquilo que tem de mais valoroso: ela mesma. É realmente uma leitura divertida e intrigante e nos faz repensar alguns dos conceitos que conhecemos sobre o que é certo e errado entre quatro paredes ou até onde se pode ir para se conseguir o que quer.
“Esta leitura vai além do poder sexual feminino, a obra analisa a sociedade como um todo, à luz dos olhos de MSC, de maneira tão clara que chega a doer os nossos olhos. Um parênteses aqui é necessário: MSCa não foi prostituta, ela gostava tanto de sexo, que ganhou dinheiro com isso. A vida foi cruel com ela, mas ela não era uma jovem qualquer. Ela era inteligente e não precisava, em tese, levar esse estilo de vida, se não quisesse”, destaca o autor.
Para Athylla Borborema a sua participação na 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo lhe revelou momentos marcantes, um deles é a certeza que escreve para encantar as mulheres, tanto que 85% dos seus leitores são mulheres. Mais um momento interessante foi comprovar que as suas obras têm por demais, aproximado os estudantes adolescentes ao universo dos livros, colaborando para criação do hábito da leitura e conscientização dos jovens de sua importância. Outro momento essencial foi diagnosticar mais uma vez que seus livros estimulam a imaginação que é essencial para quem tem o hábito de ler muito, porque aprende mais e favorece o conhecimento.
A Menina do Céu Cor-de-Rosa
O livro “A Menina do Céu Cor-de-Rosa” foi lançando pela primeira vez em setembro de 2015 na 17ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro. E menos de um ano, em julho passado, o livro “A Menina do Céu Cor-de-Rosa”, teve a sua 6ª edição lançada na 14ª Edição da FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty 2016. E agora a Editora PerSe lança a sua 7ª edição na 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.
A obra já levou o seu autor a vencer em 2016, nove importantes prêmios: O Troféu da Inconfidência Mineira “Melhor Jornalista Literário do Ano”, pela Prefeitura Municipal de Ouro Preto-MG. A Medalha Patativa do Assaré de Literatura, pela Academia Cearense de Letras, e Academia de Letras de Fortaleza. A Medalha Rachel de Queiroz de Literatura, pela Prefeitura Municipal de Fortaleza e Academia de Letras e Artes de Fortaleza.
Recebeu também o Troféu Antônio Gonçalves Dias de Literatura, concedido pelo Ministério da Cultura do Brasil, da Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes do Rio de Janeiro e do Memorial Gonçalves Dias de São Luís do Maranhão. E a Medalha Euclides da Cunha, comemorativa aos 150 de nascimento do escritor, concedida pelo IHGN – Instituto Histórico e Geográfico de Niterói-RJ.
Pelo conjunto da sua obra Athylla Borborema recebeu ainda, no Rio de Janeiro, a Medalha Dom Pedro II, comemorativa aos 190 anos de nascimento do imperador. No último dia 5 agosto recebeu a Medalha Fernando Pessoa de Literatura,em Curitiba. E no próximo dia 22 de outubro, recebe o Troféu Machado de Assis de Literatura, em Itabira-MG. No dia 26 de novembro, receberá o Troféu Nordeste de Literatura, em João Pessoa, na Paraíba. E ainda está concorrendo o Troféu Clarice Lispector de Literatura, no Rio de Janeiro.
Novos Lançamentos
No próximo dia 15 de setembro, o escritor e jornalista Athylla Borborema lança em Buenos Aires, na Argentina, o livro “Palavras sem Fronteiras” em que é coautor. A obra será lançada em espanhol no auditório da embaixada brasileira em Buenos Aires. Oportunidade que Borborema também será empossado como membro do Núcleo Acadêmico de Letras e Artes de Buenos Aires, para qual instituição fora eleito no último mês de maio.
Além da antologia “Palavras sem Fronteiras”, o escritor Athylla Borborema será homenageado pelo 7º Catálogo Artístico Mundial e pela Enciclopédia Espanhola que serão lançados no próximo dia 15 de Outubro no Teatro Municipal de Bombarral, em Portugal; no dia 19 de outubro no centro de convenções do Hotel George V, em Paris, na França; e no dia 21 de outubro, no Ebel London, em Londres, na Inglaterra.
Tanto a antologia “Palavras sem Fronteiras” quanto a Enciclopédia Brasil/Espanha e o 7º Catálogo Artístico Mundial estão sendo lançados em Francês, Português e Inglês. No Brasil as obras inéditas já foram lançadas na 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo e em 26 de novembro de 2018, serão lançadas em João Pessoa, na Paraíba, por ocasião da programação do Prêmio Nordeste de Literatura, no Centro de Convenções do Tambaú Flat. As obras também já estão confirmadas para o 36º Salão do Livro de Paris, 31º Salão Internacional do Livro de Genebra e a 87ª Feira do Livro de Lisboa. (Com informações das editoras PerSe, Mágico de Oz e Literarte).